Arrisco dizer que somente os brasileiros sentem realmente o que é vencer uma Copa do Mundo.
Por que 1994 é tão emblemático? Nós tínhamos a nossa união, companheirismo e parceria refletidos em cada lance, dos certos aos errados. Fechamos nosso mundo para o mundo de fora, então éramos nós por nós, mas sabíamos que tínhamos a torcida mais apaixonada do mundo torcendo pela gente.
Hoje completamos 30 anos do Tetracampeonato Mundial. 17 de julho de 1994 e 17 de julho de 2024, o tempo passou tão rápido que, se eu fechar os olhos e parar um pouquinho, ainda consigo ouvir o “É tetra, é tetra, é tetra”. Ainda consigo sentir aquela emoção que mudou as nossas almas, posso sentir de novo o peso da medalha no peito, somado ao peso da camisa mais pesada do mundo. Ainda vejo, pela janela do avião, dois caças da Força Aérea Nacional nos recebendo e nos avisando que aquele céu era nosso. No rasante que o piloto deu na Praia de Boa Viagem, víamos mais de 2 milhões de pessoas esperando por nós. Consigo sentir o impacto eterno de ser o primeiro a pisar em solo brasileiro e na minha terra, Recife, com nossa tão desejada Copa.
Nenhuma conquista é tão boa quanto a conquista do brasileiro, povo que luta e acredita mesmo quando tudo parece estar perdido. Nós nunca estivemos sozinhos; tínhamos uma nação inteira precisando daquela vitória, e nós teríamos feito — e fizemos — de tudo por vocês.
Obrigado! Obrigado! Obrigado! Minha gratidão eterna a todos!
No segundo episódio do Especial Tetracampeonato do meu YouTube, vocês vão ver momentos que até hoje carrego na alma.
CONVERSA COM BIAL
E também não esqueçam que hoje (17/7) tem o segundo episódio do Conversa com Bial, em homenagem ao Tetra. Fiquem ligados na GNT, às 23h30, e na Globo, após o Jornal da Globo.
Fotos: Arquivo Ricardo Rocha
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